segunda-feira, 27 de junho de 2011

Edmond-Marc Lipiansky - A Pedagogia Libertária

A Pedagogia Libertária
(Edmond-Marc Lipiansky)

Seu livro A pedagogia libertária mostra-nos, no âmbito da educação, diversas teorias e experiências libertárias. Essas variam de acordo com o agir e o pensar do educador considerado. Apresentam-se de modo diferente segundo as épocas e os países: a educação libertária na Rússia czarista de Leon Tolstoi não era a mesma da França dos "burgueses conquistadores" de Pierre-Joseph Proudhon nem a mesma da Espanha clerical e monarquista de Francisco Ferrer. Todavia, é possível dessa diversidade cultural extrair certa unidade? Há uma convergência de pensamento anarquista no âmbito da educação? Essa obra propõe-se a estudar esse pensamento e tenta estabelecer postulados, axiomas e relações fundamentais no “modelo” de pedagogia anarquista, sem, no entanto, pretender considerar tal modelo fechado.

Ainda na França comprova que o pensador Pierre-Joseph Proudhon (1809–1865) deseja fundar outro modelo de escola – que não a  burguesa – para responder aos interesses das  massas. Na visão de Proudhon nenhuma revolução será fecunda se a instrução pública recriada não se tornar seu coroamento. Assim o ensino deve ser dado por completo em uma educação integral que criará condições para  que cada trabalhador possa transpor todos os  níveis da formação, tanto profissional quanto intelectual. Depreende-se que essa ascensão não pode repousar sobre um privilégio de classe ou mesmo de instrução para o conforto de uma elite em sua fascinação aristocrática. Proudhon discorda do ensino gratuito, pago pelo Estado, pois, em última análise, esse ensino, afirma ele, é pago pelo Povo. Quem mais se aproveita do ensino gratuito? A elite. O pobre é condenado aos trabalhos forçados desde o berço.

O professor Lipiansky ao historicizar o advento da pedagogia libertária constata que Charles Fourier (1772–1837) propõe abolir, na aurora do século XIX, vinte séculos de imbecilidade política que a humanidade perdeu lutando loucamente contra a Natureza e que esse educador tem como proposta devolver às crianças aos seus pendores; dar livre curso às suas paixões; deixando-as ir até os limites de sua infantilidade, desenvolvendo, por assim dizer, sua própria natureza. Nesse contexto a autoridade do professor não é fundamentada em seus estatutos, em seus diplomas; as relações com os alunos são fundadas na liberdade e no acordo mútuo. Salienta, ainda, que Fourier censura o ensino público por considerar que o mesmo submete os jovens a uma regra única: a homogeneização.

Da Rússia, o professor Lipiansky em sua obra  A Pedagogia Libertaria, mostra-nos que o anarquista Mikhail Alexandrovich Bakunin (1814–1876) tem na emancipação econômica a mãe de todas as outras. De acordo com a concepção deste “ativista de barricadas” não poderá haver sociedade sem classes enquanto uma minoria elevar-se acima das massas fazendo de seu saber um instrumento de dominação e exploração. Em sua concepção todos devem instruir-se e todos devem trabalhar. Para Bakunin a moral cristã vê no trabalho um castigo, uma maldição, uma degradação mesmo; para a moral anarquista, ao contrário, o trabalho é a condição suprema da felicidade e da dignidade do ser humano.

De acordo com o pensamento de Bakunin toda educação racional não é senão a imolação progressiva da autoridade em proveito da liberdade, onde a educação tem como objetivo final formar homens livres, cheios de respeito e de amor pela liberdade própria e alheia. De acordo com essa perspectiva, o primeiro dia da vida escolar – se a escola aceita as crianças na primeira infância, quando elas mal começam a balbuciar algumas palavras – deve ser o de maior autoridade e de uma ausência quase completa de liberdade; mas seu último dia deve ser de maior liberdade e de abolição absoluta de qualquer vestígio do princípio animal ou divino da autoridade. Portanto, a educação das crianças, tomando por ponto de partida a autoridade, deve sucessivamente resultar na mais completa liberdade.

O russo Leon Tolstoi (1828–1910), com sua escola Iasnaia-Poliana, não se apresenta como anarquista; antes fundamenta suas ações e seu pensar no cristianismo primitivo. No entanto, seu temperamento e suas atividades no campo pedagógico bem como sua postura notadamente contrária à autoridade estatal, colocam-no como mais um elo na corrente Libertária. Em pedagogia o principal fundamento de Tolstoi é o antidogmatismo. Afirma que não apenas não sabemos, mas inclusive não podemos saber em que deve constituir a instrução do povo. A pedagogia deve ser um perpétuo questionamento do saber; o único critério da pedagogia é a liberdade; o único método, a experiência. Sem punições; sem recompensas; sem anotações; sem exames. A ordem deve nascer da própria necessidade das crianças e instaurar-se espontaneamente fora de toda coação. 

Já a pedagogia de Paul Robin (1837–1912), no Orfanato de Cempuis, na França, funda sua educação sobre o respeito pela liberdade da criança. A educação integral compõe-se da educação física, da intelectual e da moral (a educação física e intelectual deve compreender a ciência e a arte – o 'saber' e o 'fazer'). Não há distinção de sexo: os meninos e as meninas têm a mesma ocupação; a criança faz suas descobertas, o adulto responde suas perguntas. É a favor do controle de natalidade, direito ao aborto e da educação sexual às crianças. 

Francisco Ferrer (1859-1909), na Espanha, tem como princípio fundamental da educação, a liberdade da criança. Sem coação, sem competição, sem castigo. Salienta que não se educa integralmente o homem disciplinando a sua inteligência, esquecendo seus sentimentos e desprezando sua vontade. Ferrer afirma que o  sistema vigente tem a finalidade apenas de adestramento para habituar a criança crer e obedecer e propõe um sistema no qual os homens sejam capazes de evoluir incessantemente, capazes de destruir, renovar constantemente os meios e renovar-se a si mesmo. Sublinha que  é preferível a espontaneidade livre de uma criança que não sabe nada à instrução de palavras e a deformação intelectual de uma criança que sofreu a educação atual. 

A Comunidade de Hamburgo, na Alemanha (1919–1930), questiona a própria visão do adulto e se pergunta: o que nos impede de admitir que a infância seja o ápice da existência e de considerar a idade madura uma descida, um decrescendo da vida?  É preciso recusar um objetivo que venha de fora, que decorra do ideal de uma época. Essa comunidade opunha-se a tudo que a geração adulta impunha a criança: pangermanismo; anti-semitismo; política de revanche; pacifismo. Não se trata de “conduzir”, “guiar” e sim facilitar o desenvolvimento próprio e espontâneo. Desenvolver o senso de cooperação, solidariedade e o sentimento de responsabilidade coletiva.

Em sua obra A Pedagogia Libertaria Edmond-Marc Lipiansky traça uma cronologia nos apresentando pensadores vigorosos. De Charles Fourier, início do século XIX a Comunidade de Hamburgo no primeiro quarto do século XX. Do revolucionário anarquista Bakunin ao cristão radical Tolstoi. Traz-nos propostas libertárias oriundas do próprio saber humano. São idéias que nos sugerem a possibilidade da população se libertar das tiranias que lhe são impostas. Liberdade necessária — e possível — a uma nova forma de organização social. 
O livro A Pedagogia libertária é recomendado a todo educador, sobretudo ao pedagogo, uma vez que — através de uma crítica sistemática ao paradigma pedagógico-educacional contemporâneo, paradigma pedagógico autoritário — o conduz a refletir sobre a ideologia que permeia a educação exógena, a fim de possa melhor se posicionar. Um posicionamento e ações para a transformação, tendo  as práticas libertárias como  locus privilegiado onde a educação retome a sua concepção original, isto é: deixar brotar do interior da cada indivíduo a sua melhor qualidade, sua melhor virtude e estendê-la ao infinito.


LIPIANSKY, Edmond-Marc.  A Pedagogia libertária. Coleção Escritos Anarquistas. São Paulo: Imaginário. Nu-Sol. 1999. 76 p.
Edmond-Marc Lipiansky é Psicólogo Social, professor da Université Paris X-NanterreFrança. Não possui outras obras traduzidas para a Língua Portuguesa.  

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Raoul Vaneigem - LA VIE S’ECOULE, LA VIE S’ENFUIT

LA VIE S’ECOULE, LA VIE S’ENFUIT

 [Raoul Vaneigem]



La vie s’écoule, la vie s’enfuit
Les jours défilent au pas de l’ennui
Parti des rouges, parti des gris
Nos révolutions sont trahies
Le travail tue, le travail paie
Le temps s’achète au supermarché
Le temps payé ne revient plus
La jeunesse meurt de temps perdu
Les yeux faits pour l’amour d’aimer
Sont le reflet d’un monde d’objets.
Sans rêve et sans réalité
Aux images nous sommes condamnés
Les fusillés, les affamés
Viennent vers nous du fond du passé
Rien n’a changé mais tout commence
Et va mûrir dans la violence
Brûlez, repaires de curés,
Nids de marchands, de policiers
Au vent qui sème la tempête
Se récoltent les jours de fête
Les fusils sur nous dirigés
Contre les chefs vont se retourner
Plus de dirigeants, plus d’État
Pour profiter de nos combats
 [Letra de: Raoul Vaneigem ; Música de: Francis Lemonnier]


http://www.youtube.com/watch?v=Tw9NjBdrkKo&feature=related

VIGOTSKI, L. S. - Psicologia pedagógica

Psicologia pedagógica - VIGOTSKI


“O trabalho na acepção humana da palavra, ou seja, a intervenção planejada e racional do homem nos processos naturais com o fim de reagir e controlar os processos vitais entre homem e natureza” (VIGOTSKI, 2001, p. 43).

“Vimos que o único educador capaz de formar novas reações no organismo é a sua própria experiência. Só aquela relação que ele adquiriu na experiência pessoal permanece efetiva para ele. É por isso que a experiência pessoal do educando se torna a base principal do trabalho pedagógico. Em termos rigorosos, do ponto de vista científico não se pode educar o outro [...] é possível apenas a própria pessoa educar-se, ou seja, modificar as suas reações inatas através da própria experiência” (VIGOTSKI, 2001, p. 63).

“A educação deve ser organizada de tal forma que não se eduque o aluno, mas o próprio aluno se eduque” (VIGOTSKI, 2001, p. 64).

“Educação só pode ser definida como ação planejada, racional, premeditada e consciente e como intervenção nos processos de crescimento natural do organismo” (VIGOTSKI, 2001, p. 77).

“A educação faz a seleção social da individualidade necessária. Através da seleção, ela faz do homem como biótipo o homem como sociótipo” (VIGOTSKI, 2001, p. 78).

“O instinto é o mais poderoso impulso e estímulo à atividade [...] como um motor, o instinto pode pôr em curso as reações mais diversas” (VIGOTSKI, 2001, p. 92-93).

“Toda a força da criação humana, o mais elevado florescimento do gênio são possíveis não no solo estiolado e exangue da esterilização dos instintos, mas na base do seu mais alto florescimento e na pujante intensificação de suas potencialidades” (VIGOTSKI, 2001, p. 93).

“A fuga para a neurose é a única saída para as tendências não resolvidas e os instintos não utilizados” (VIGOTSKI, 2001, p. 95).

“Dá-se o nome de sublimação a transformação dos tipos inferiores de energia em superiores através do deslocamento para o subconsciente. Assim, do ponto de vista psicológico existe um dilema para a educação dos instintos: ou a neurose ou a sublimação, isto é, ou o eterno conflito das tendências não satisfeitas com o nosso comportamento ou a transformação de tendências inconciliáveis em formas de atividade superiores e complexas” (VIGOTSKI, 2001, p. 96).

“A pedagogia dos instintos acaba sugerindo outro princípio: não o da superação dos instintos, mas o uso da sua máxima aplicação no processo de educação. É desse ponto de vista que cabe falar da construção de todo o sistema de educação com base nos instintos da criança de hoje” (VIGOTSKI, 2001, p. 109).

“A lei básica da psicologia consiste na transformação de um instinto em outro, na transformação de qualquer atividade de meio em fim em si mesmo [...] a regra pedagógica básica da educação dos instintos exige não a simples neutralização, mas a aplicação desses instintos, não a sua superação, mas sua transformação em modalidades mais complexas de atividade” (VIGOTSKI, 2001, p.110-111).

“Nenhuma pregação moral educa tanto quanto uma dor viva, um sentimento vivo, e neste sentido o aparelho das emoções é uma espécie de instrumento especialmente adaptado e delicado através do qual é mais fácil influenciar o comportamento” (VIGOTSKI, 2001, p.143).

“Nenhuma educação é exequível de outra forma senão através das inclinações naturais da criança; em todas as suas aspirações ela parte do fato de que toma como ponto de partida precisamente as inclinações [...] toda aprendizagem só é possível na medida em que se baseia no próprio interesse da criança” (VIGOTSKI, 2001, p.162-163).

“Dessa forma o pleno ato volitivo deve ser interpretado como um sistema de comportamento que surge com base nas atrações instintivas e emocionais do organismo e é inteiramente predeterminado por elas. O próprio surgimento desta ou daquela vontade ou desejo na consciência sempre tem como causa essa ou aquela mudança no organismo” (VIGOTSKI, 2001, p. 229).

“O pensamento não é outra coisa senão a participação de toda a nossa experiência anterior na solução de uma tarefa corrente, e a peculiaridade dessa forma de comportamento consiste inteiramente no fato de que ela introduz o elemento criador no comportamento ao criar todas as combinações possíveis de elementos em uma experiência prévia como é, em essência, o pensamento” (VIGOTSKI, 2001, p. 238).

“Organizam-se as bibliotecas infantis com a finalidade de que as crianças tirem dos livros exemplos morais ilustrativos e lições edificantes, a enfadonha moral da rotina e os sermões falsamente edificantes se tornaram uma espécie de estilo obrigatório de uma falsa literatura infantil [...] além dos limites da moral a literatura infantil costuma limitar-se a uma poesia de asneiras e futilidades como se fosse a única acessível à compreensão infantil” (VIGOTSKI, 2001, p. 324).

“Respondendo a perguntas sobre as vontades e sentimentos despertados pela leitura desse livro [A cabana de Pai Tomás] vários alunos de escolas americanas responderam que o que mais lamentavam era que o tempo da escravidão houvesse passado e naquele momento não existissem mais escravos na América. [...] a possibilidade de tal conclusão radica na própria natureza das vivências estéticas das crianças e, de antemão, nunca podemos estar certos do tipo de efeito moral que esse ou aquele livro irá exercer” (VIGOTSKI, 2001, p. 325).


VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes. 2001. 561p.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Marquês de Sade - O professor filósofo

 
O professor filósofo

Marquês de Sade

De todas as ciências que se inculca na cabeça de uma criança quando se trabalha em sua educação, os misterios do cristianismo, ainda que uma das mais sublimes materias dessa educação, sem dúvida não são, entretanto, aquelas que se introjetam com mais facilidade no seu jovem espírito. Persuadir, por exemplo, um jovem de quatorze ou quinze anos de que Deus pai e Deus filho são apenas um, de que o filho é consubstancial com respeito ao pai e que o pai o é com respeito ao filho, etc.. Tudo isso, por mais necessario à felicidade da vida, é, contudo, mais difícil de fazer entender do que a álgebra, e quando queremos obter êxito, somos obrigados a empregar certos procedimentos físicos, certas explicações concretas que, por mais que desproporcionais, facultam, todavia, a um jovem a compreensão do objeto misterioso.
 
Ninguém estava mais profundamente afeito a esse método do que o abade Du Parquer, preceptor do jovem conde de Nerceuil, de mais ou menos quinze anos e com o mais belo rosto que é possível ver.
 
— Senhor abade —, dizia diariamente o pequeno conde a seu professor — na verdade, a consubstanciação é algo que está além das minhas forças; é-me absolutamente impossível compreender que duas pessoas possam formar uma só: explicai-me esse misterio, rogo-vos, ou pelo menos o colocai a meu alcance.
 
O honesto abade, orgulhoso de obter êxito em sua educação, contente de poder proporcionar ao aluno tudo o que poderia fazer dele, um dia, uma pessoa de bem, imaginou um meio bastante agradável de dirimir as dificuldades que embaraçavam o conde, e esse meio, tomado à natureza, devia necessariamente surtir efeito. Mandou que buscassem em sua casa uma jovem de treze a quatorze anos, e, tendo instruído bem a mimosa, fez com que se unisse a seu jovem aluno.
 
— Pois bem —, disse-lhe o abade — agora, meu amigo, concebei o misterio da consubstanciação: compreendeis com menos dificuldade que é possível que duas pessoas constituam uma só?
 
Oh! meu Deus, sim, senhor abade — diz o encantador energúmeno — agora compreendo tudo com uma facilidade surpreendente; não me admira esse misterio constituir, segundo se diz, toda a alegria das pessoas celestiais, pois é bem agradável quando se é dois a divertir-se em fazer um só.
 
— Dias depois, o pequeno conde pediu ao professor que lhe desse outra aula, porque, conforme afirmava, algo havia ainda no misterio que ele não compreendia muito bem, e que só poderia ser explicado celebrando-o uma vez mais, assim como já o fizera. O complacente abade, a quem tal cena diverte tanto quanto a seu aluno, manda trazer de volta a jovem, e a lição recomeça, mas desta vez, o abade particularmente emocionado com a deliciosa visão que lhe apresentava o belo pequeno de Nerceuil consubstanciando-se com sua companheira, não pôde evitar colocar-se como o terceiro na explicação da parábola evangélica, e as belezas por que suas mãos haviam de deslizar para tanto acabaram inflamando-o totalmente.
 
— Parece-me que vai demasiado rápido — diz Du Parquet, agarrando os quadris do pequeno conde — muita elasticidade nos movimentos, de onde resulta que a conjunção, não sendo mais tão íntima, apresenta bem menos a imagem do mistério que se procura aqui demonstrar. Se fixássemos, sim... dessa maneira, — diz o velhaco, devolvendo a seu aluno o que este empresta à jovem.

— Ah! Oh! meu Deus, vós me fazeis mal

— diz o jovem — mas essa cerimônia parece-me inútil; o que ela me acrescenta com relação ao mistério?

— Por Deus! — diz o abade, balbuciando de prazer — não vedes caro amigo, que vos ensino tudo ao mesmo tempo? É a trindade, meu filho... é a trindade que hoje vos explico; mais cinco ou seis lições iguais a esta e sereis doutor na Sorbonne.

Donatien Alphonse François de Sade - Marquês de Sade [02/06/1740 - 02/09/1814]

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pedagogia Divina: “a vara e a repreensão é que dão sabedoria”

(DEUS, 1986, p. 872)


BIBLIA. Língua Portuguesa. Tradução do Novo Mundo. Sociedade Torre de Vigia de Bíblia e Tratados, Rodovia SP-141, Km 143. 18280-000, Cesário Lange, SP. Brasil, 1986. 1662p.

 
Sal 111:10 - “O temor de Jeová é o princípio da sabedoria” (p. 810).
Pr 1:7 - “O temor de Jeová é o princípio do conhecimento. Sabedoria e disciplina são o que os meros tolos têm desprezado” (p. 841).
Pr 9:10 - “O temor de Jeová é o início da sabedoria, e o conhecimento do Santíssimo é o que é entendimento”  (p. 849).
Pr 29:15 - “A vara e a repreensão é que dão sabedoria; mas o rapaz deixado solto causará vergonha à sua mãe” (p. 872).
Pr 29:17 - Castiga teu filho e ele te trará descanso e dará muito prazer à tua alma” (p. 872).
1 Co 1:21 - “[...] Deus achou bom salvar os que crêem, por intermédio da tolice do que se prega” (p. 1425).
Gen 2:16 - “E Jeová deu também esta ordem ao homem: ‘De toda árvore do jardim podes comer a vontade’” (p. 9).
Gen 2:17 - 'Mas, quanto a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás'” (p. 9).
Mat 11:29 - Tomai meu jugo sobre vós  e recebei minha doutrina , porque sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.
Mat 11:30 - Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.
Ro 13:1 - “Toda alma esteja sujeita as autoridades superiores, pois não há autoridade exceto por Deus; as autoridades existentes acham-se colocadas por Deus nas suas posições relativas” (p. 1420).
Ro 13:2 - “Portanto, quem se opõe à autoridade, tem tomado posição contra o arranjo de Deus; os que têm tomado posição contra este receberão um julgamento para si mesmos” (p. 1420).
Ro 13:6 - “Pois é também por isso que pagais impostos; porque eles são servidores públicos de Deus, servindo constantemente com este mesmo objetivo”  (p. 1420).
Tit 3:1 - “Continua a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam obedientes a governos e autoridades como governantes, que estejam prontos para toda boa obra” (p.1491).
1 Tim 6:1 - “Tantos quantos forem escravos debaixo dum jugo estejam considerando os seus donos dignos de plana honra, para que nunca se fale de modo ultrajante do nome de Deus e do ensino” (p. 1485).
“Pela causa do Senhor, sujeitai-vos a toda criação humana: quer um rei, como sendo superior (I Pe 2:14), “quer a governadores, como enviados por ele para infligir punição a malfeitores, mas louvar os que fazem o bem” (I Pe 2:13 -  p. 1512).
Ec 10:4 - “Se o espírito de um governante se levantar contra ti, não deixes o teu próprio lugar, pois a própria calma aquieta grandes pecados” (p. 885).
Ec 10:20 - “Não invoques o mal sobre o próprio rei nem mesmo no teu quarto de dormir, e não invoques o mal sobre os ricos nos quartos inferiores, onde te deitas; pois uma criatura voadora dos céus transmitirá o som e o que tem asas contará o assunto” (p. 885).
Jo 12:8 - “os pobres sempre os tereis convosco” (p. 1346).
Tg 1:13 - “Quando posto a prova ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém” (p. 1507).
BIBLIA. Língua Portuguesa. Tradução do Centro Bíblico Católico, 4. ed, Editora Ave-Maria, Rua Martins Francisco, 656 – São Paulo, SP, Brasil, 1995. 1671p.
Educação dos filhos
Ec 1:25 - “O temor ao Senhor é a raiz da sabedoria” (p.863).
Ec 30:1 - “Aquele que ama seu filho, castiga-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde, e não tenha de bater à porta dos vizinhos” (p. 905).
Ec 30:10 - “Não te ponhas a rir com ele [seu filho] para que não venhas a sofrer com isso, e não acabes rangendo os dentes” (p. 905).
Ec 30:12 - “Obriga-o a curvar a cabeça enquanto jovem, castiga-o com varas enquanto ainda é menino, para que não suceda endurecer-se e não queira mais acreditar em ti” (p. 905).